Sempre achei que seria extremamente fácil falar perante as câmeras. Mas hoje no exercício de laboratório de jornalismo as minhas pernas tremeram ao pegar no microfone. Está certo que minhas outras experiências com o objeto tinha sido apenas no videoke e não tinha uma câmera me filmando, mas eu achei que seria mais fácil.
Escolhi a reportagem que mais me interessou no jornal. Alias, acho que vale a pena compartilhar:
“Cresce o número de pichações num dos pontos turísticos do Centro Histórico de Porto Alegre, o viaduto Otávio Rocha. A diretora da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural da capital, Débora Magalhães da Costa, argumenta que como o revestimento do viaduto é de um material poroso, o cirex, a absorção da tinta é maior, o que dificulta a sua retirada. A contratação de uma empresa especializada seria a solução. Os monumentos históricos enfrentam problemas quanto à limpeza. O Iphan normalmente só permite uma ação de restauro por completo. Na tentativa de coibir os vandalismos, a prefeitura de Porto Alegre instalou câmeras no viaduto, em abril, que integra o programa Viva o Centro.”
Mas isso não bastou. Meu interesse pelas pichações e a quantidade de vezes que li esse texto que aparentemente parece pequeno, não alteraram o desfecho infeliz da minha tentativa de ser filmada. Eu sei que isso parece meio dramático, mas o mais importante é que tentei. Duas vezes por sinal.
Peguei o microfone na mão, olhei pra câmera e me enrolei toda no meio do texto. Claro que, depois de me confundir com as frases eu não tive condições de terminar. Apesar de ter terminado. Mas eu fiquei mais nervosa e eu lia tudo que o já tinha decorado há horas.
O mais estranho é que longe da câmera, olhando sério e de verdade pros meus colegas, eu conseguia. Parecia que conseguia pelo menos. Diziam-me isso.
Eu descobri que se eu tivesse errado da primeira vez eu podia tentar de novo. Com uma coragem tirada ainda não sei bem de onde, eu fui de novo para frente da temida câmera. E de novo me perdi no material poroso que dificulta... Facilita... Como é mesmo? E lá vou eu de novo ler. Tive que assinar a reportagem como se eu tivesse orgulho do que fiz, pois era para que parecesse ser ao vivo. Ok, eu assinei.
O interessante foi que desenvolvi um medo cruel dentro de mim. O da câmera ou do Pellanda. Sim porque ele que estava nos filmando. Mas ainda acho que foi da câmera. Não importa. Irei me concentrar muito para conseguir na próxima vez, ela não vai me ganhar pra sempre, foi só a minha primeira vez.
Escolhi a reportagem que mais me interessou no jornal. Alias, acho que vale a pena compartilhar:
“Cresce o número de pichações num dos pontos turísticos do Centro Histórico de Porto Alegre, o viaduto Otávio Rocha. A diretora da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural da capital, Débora Magalhães da Costa, argumenta que como o revestimento do viaduto é de um material poroso, o cirex, a absorção da tinta é maior, o que dificulta a sua retirada. A contratação de uma empresa especializada seria a solução. Os monumentos históricos enfrentam problemas quanto à limpeza. O Iphan normalmente só permite uma ação de restauro por completo. Na tentativa de coibir os vandalismos, a prefeitura de Porto Alegre instalou câmeras no viaduto, em abril, que integra o programa Viva o Centro.”
Mas isso não bastou. Meu interesse pelas pichações e a quantidade de vezes que li esse texto que aparentemente parece pequeno, não alteraram o desfecho infeliz da minha tentativa de ser filmada. Eu sei que isso parece meio dramático, mas o mais importante é que tentei. Duas vezes por sinal.
Peguei o microfone na mão, olhei pra câmera e me enrolei toda no meio do texto. Claro que, depois de me confundir com as frases eu não tive condições de terminar. Apesar de ter terminado. Mas eu fiquei mais nervosa e eu lia tudo que o já tinha decorado há horas.
O mais estranho é que longe da câmera, olhando sério e de verdade pros meus colegas, eu conseguia. Parecia que conseguia pelo menos. Diziam-me isso.
Eu descobri que se eu tivesse errado da primeira vez eu podia tentar de novo. Com uma coragem tirada ainda não sei bem de onde, eu fui de novo para frente da temida câmera. E de novo me perdi no material poroso que dificulta... Facilita... Como é mesmo? E lá vou eu de novo ler. Tive que assinar a reportagem como se eu tivesse orgulho do que fiz, pois era para que parecesse ser ao vivo. Ok, eu assinei.
O interessante foi que desenvolvi um medo cruel dentro de mim. O da câmera ou do Pellanda. Sim porque ele que estava nos filmando. Mas ainda acho que foi da câmera. Não importa. Irei me concentrar muito para conseguir na próxima vez, ela não vai me ganhar pra sempre, foi só a minha primeira vez.
Géssyca Agnes
hahahahahahahaha
ResponderExcluirforça gaúcha!!! acredite... é mais fácil do que parece!!
beeeijos!