As novas medidas tomadas pelo superior tribunal de federal, homologaram que o diploma para a profissão de jornalismo não seria mais vigente, ou seja, não teria mais nenhum valor, apenas seria algo simbólico. Podendo um profissional de qualquer área exercer a profisão de jornalista.
Em uma decisão tomada pela maioria dos ministros, com uma votação de 8 a 1 para a retirada do diploma, em que apenas Marco Aurélio Mello votou contra. Foram ditas barbáries sobre a profissão, que chegou a ser comparada a de um chefe de cozinha por integrantes do STF. Porém, o ministro apoiador da causa jornalística foi enfático ao dizer que a profissão precisa sim de uma qualificação, em todos os sentidos, desde a apuração de fatos, entrevistas e também de, principalmente, na qualidade da escrita.
Um dos grandes temores é que profissionais de outras áreas, que não deram certo em suas profissões migrem para o jornalismo, inchando ainda mais um mercado, que pela sua natureza já é saturado. Outro grande receio demonstrado é com a qualidade da informação no interior das cidades brasileiras. Devido ao fato de que os pequenos jornais não tem condições de manter um elenco de jornalistas, em que todos são diplomados, portanto, apelando para outros profissionais. Agora, com essa medida tomada em relação ao diploma, os jornais do interior que antes já não contavam com quase nenhum jornalista em suas redações agora tenderão a não possuir nenhum, gerando um declínio na qualidade da informação repassada ao público.
A homologação do ato coincide com uma derradeira queda na qualidade dos fazeres jornalísticos, com esse ato é apenas mais uma fator para que esse fator tenda a decair ainda mais. Porém, prontamente as maiores instituições de comunicação do nosso país afirmaram que ainda continuarão procurando as faculdades e consequentemente profissionais prontos e qualificados para exercer a profissão e tentar tirá-la dessa crise.
Agora, com maior competição criada entre jornalistas e profissionais de outros setores, é visível que apenas os mais qualificados conseguiram destaque, claro, esse sendo um dos poucos fatores que a medida parece ter sido acertada. Também, como que por tabelas as faculdades que possuem cursos pobres em termos de conteúdo jornalístico desaparecerão.
Um fator que apenas os jornalistas formados possuem, e que hoje em dia é uma exigência desse mercado é a questão do profissional multimídia. Pois cada vez mais os profissionais terão que realizar toda a sua reportagem desde a apuração, escrever e ainda editar seu vídeo. Esses últimos fatores que apenas são ensinados em uma faculdade especializada de jornalismo.
Essa decisão tomada pelo STF poderá ainda ser revertida, pois as recupercussões geradas foram sentida em todo o país, principalmente por estudantes, que fizeram inúmeros protestos em detrimento da retirada do ato.
João Henrique Tavares Willrich
Em uma decisão tomada pela maioria dos ministros, com uma votação de 8 a 1 para a retirada do diploma, em que apenas Marco Aurélio Mello votou contra. Foram ditas barbáries sobre a profissão, que chegou a ser comparada a de um chefe de cozinha por integrantes do STF. Porém, o ministro apoiador da causa jornalística foi enfático ao dizer que a profissão precisa sim de uma qualificação, em todos os sentidos, desde a apuração de fatos, entrevistas e também de, principalmente, na qualidade da escrita.
Um dos grandes temores é que profissionais de outras áreas, que não deram certo em suas profissões migrem para o jornalismo, inchando ainda mais um mercado, que pela sua natureza já é saturado. Outro grande receio demonstrado é com a qualidade da informação no interior das cidades brasileiras. Devido ao fato de que os pequenos jornais não tem condições de manter um elenco de jornalistas, em que todos são diplomados, portanto, apelando para outros profissionais. Agora, com essa medida tomada em relação ao diploma, os jornais do interior que antes já não contavam com quase nenhum jornalista em suas redações agora tenderão a não possuir nenhum, gerando um declínio na qualidade da informação repassada ao público.
A homologação do ato coincide com uma derradeira queda na qualidade dos fazeres jornalísticos, com esse ato é apenas mais uma fator para que esse fator tenda a decair ainda mais. Porém, prontamente as maiores instituições de comunicação do nosso país afirmaram que ainda continuarão procurando as faculdades e consequentemente profissionais prontos e qualificados para exercer a profissão e tentar tirá-la dessa crise.
Agora, com maior competição criada entre jornalistas e profissionais de outros setores, é visível que apenas os mais qualificados conseguiram destaque, claro, esse sendo um dos poucos fatores que a medida parece ter sido acertada. Também, como que por tabelas as faculdades que possuem cursos pobres em termos de conteúdo jornalístico desaparecerão.
Um fator que apenas os jornalistas formados possuem, e que hoje em dia é uma exigência desse mercado é a questão do profissional multimídia. Pois cada vez mais os profissionais terão que realizar toda a sua reportagem desde a apuração, escrever e ainda editar seu vídeo. Esses últimos fatores que apenas são ensinados em uma faculdade especializada de jornalismo.
Essa decisão tomada pelo STF poderá ainda ser revertida, pois as recupercussões geradas foram sentida em todo o país, principalmente por estudantes, que fizeram inúmeros protestos em detrimento da retirada do ato.
João Henrique Tavares Willrich