sábado, 16 de maio de 2009

Eu e o microfone

Após várias aulas falando sobre o rádio, seu futuro e presente, chegou a vez de nos testarmos como radialistas.
No meio do belíssimo e constrangedor saguão da Famecos montamos nosso equipamento, quer dizer, o Fabian e o Pellanda montaram. Um notebook, um microfone na versão moderna daqueles que a gente vê nos filmes e pronto tava feito o equipamento. Todos estavam nervosos, com seus papéis nas mãos, lendo e relendo seus textos. Trouxemos mini-reportagens de 30 segundos para que gravássemos. De livre escolha a minha foi sobre a companhia telefônica Oi que estará implementando no domingo a sua tecnologia na região Sul do país.
Como era em ordem alfabética, eu tive que esperar alguns minutos até que chegasse a minha vez. O que me deixou um pouco mais nervosa, mas estava achando a situação bem divertida. Quando cheguei perto do microfone, não fiquei com medo, falei o texto direito e deu tudo certo. Com o intuito de simular corretamente uma reportagem, no final tínhamos que assiná-las. “Géssyca Agnes para o Laboratório de Jornalismo”.
Até essa parte, tudo correu bem. Mas tínhamos que ouvir as nossas atuações depois durante a aula. Descobri que tenho uma voz de criança de 5 anos e fiquei um pouco chateada. O Fabian alegou que as pessoas poderiam ir a uma fonoaudióloga, que problemas com vozes sempre podem ser resolvidos é só querer.
Graças a isso a vergonha passou. E minha primeira experiência séria como radialista (já que faço o programa Congestão para a radiofam) teve um final feliz.

Géssyca Agnes

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